Tecnologia na construção vem ganhando cada vez mais espaço no mundo inteiro. A Internet das coisas (IoT) na construção civil, refere-se à capacidade dos dispositivos habilitados para a internet se comunicarem independentemente. Dessa forma, imagine um local de trabalho todo conectado. Ou seja, em que todos os seus equipamentos, materiais e pessoal sejam sincronizados com um servidor central que monitore suas atividades em tempo real.
Agora pense nos benefícios de ter todos esses dispositivos conversando entre si. Essa interconectividade é o futuro dos canteiros de obras e transformará a maneira como as empresas encaram o gerenciamento de suas construções
Pois, IoT automatiza tarefas que pedem horas humanas, faz com que a sua aplicação reduza custos e otimize processos. É aqui que a tecnologia tem implicações enormes para a construção civil.
A gama de explicação é vasta, no entanto, a construção civil é uma atividade que merece exemplos práticos. Então, vamos lá?
Conectar uma máquina à Web com uma conexão física ou sem fio que poderá dar instruções remotamente, assim, ela poderá operar sozinha em área perigosa para seres humanos.
Ou ainda, controle de máquina, também conhecido como construção guiada por máquina, ajusta automaticamente o equipamento pesado para classificar, pavimentar, perfurar ou empilhar áreas grandes com perfeição.
Essa conectividade pode ser usada para planejar e coordenar outras atividades de construção, aumentando a produtividade e reduzindo os atrasos. Graças ao IoT inserida na tecnologia na construção civil, é possível o monitoramento de máquina, ou seja, saber em tempo real onde estão as máquinas, e ainda acompanhar o seu desgaste e prever a sua manutenção.
Bem como o nome indica, é uma tecnologia vestível, ou seja, um dispositivo você usa. A computação vestível abrange várias inovações, uma delas é a segurança. Exemplos como, relógios inteligentes, capacetes inteligentes, óculos de proteção, etc. Esses dispositivos monitoram dados pessoais, como localização, zona autorizada, rastreamento e segurança.
A computação vestível na forma de pulseiras também pode monitorar a saúde e a atenção do motorista.
Outro exemplo, é o Google Glass, que pode ajudar os funcionários no local a acessar manuais de instruções no modo viva-voz ou suporte remoto. O próximo passo provavelmente será integrar a realidade aumentada (AR) diretamente em viseiras e para-brisas de veículos.
Assim, instruções operacionais ou informações de navegação e direção passarão pela IoT em tempo real e serão sobrepostas à visão do mundo real do trabalho a ser feito ou da jornada a ser percorrida.
Referente às unidades de suprimento, podem ser rotuladas por etiquetas RFID (Radio Frequency Identification) ou identificação por rádio freqüência, são dispositivos de identificação e rastreamento através de um pequeno sinal de radiofrequência.
Portanto, um sistema local que pode contá-las, então caso a contagem do suprimento baixe, o sistema aciona para solicitar mais. Com isso, o tempo ocioso diminui e os projetos têm melhores chances de serem concluídos no prazo.
Por meio de sensores instalados no local, coletam, relatam e analisam continuamente os dados.
Na construção, os sistemas em nuvem podem enviar informações por meio da IoT sobre a quantidade de energia consumida, para que a iluminação fora do horário possa ser ajustada para economizar energia.
Os equipamentos podem enviar informações sobre tempo de inatividade também, de forma que, o tempo de ativação e desativação possam ser ajustados.
Com monitoramento contínuo é possível evitar também acidentes e violações, obtendo assim mais segurança para funcionários e conformidade.
Como já citamos anterior, o BIM refere-se a modelos de softwares colaborativos computacionais que foram concebidos para direcionar a construção na vida real.
Por sua vez, podem ser atualizados por sensores colocados nas edificações que foram construídas. Esses sensores podem enviar informações, por exemplo, de materiais que foram afetados pelas mudanças climáticas e pela passagem do tempo.
Podem também, fornecer informações sobre possíveis mudanças na eficiência energética dos telhados, ou também como uma ponte se curva sob o peso do tráfego que passa.
A nuvem é totalmente adequada para altos volumes de dados gerados para os sensores da IoT, possui escalabilidade e agilidade. Além de oferecer segurança e redução de custos.
Portanto, graças a Internet das coisas, o canteiro de obras do futuro não terá que lidar com incertezas. Você terá uma visão geral da sua construção, quanto à ferramentas, máquinas, materiais, dispositivos, energia, pessoas, todos reportam automaticamente a um hub central.
Parece um sonho distante, mas essa tecnologia está progredindo rapidamente. Nos próximos 3 a 5 anos, as empresas visionárias estarão a caminho de realizar esse futuro.
Fontes: