Patrícia Zucherato, Gerente Administrativo da Tecpiso do Brasil nos concede uma entrevista que apresenta como a empresa e o setor está no momento atual da pandemia e quais medidas de segurança e prevenções adotadas na empresa.
Fundada em 1997, a Tecpiso do Brasil está entre as pioneiras do mercado de piso industrial de concreto, mantendo o seu compromisso de investir em equipes qualificadas e em equipamentos de última geração. O resultado desse trabalho está expresso nas obras que compõem o portfólio da empresa, com a execução das melhores soluções em pisos de concreto para instalações de produção e logística.
Patrícia: Tivemos uma redução no volume de nossas obras, em torno de 30% da produção, em função das medidas adotados por nossos contratantes em suas plantas industriais.
Patrícia: Obedecemos às recomendações da OMS e do Ministério da Saúde quanto ao uso de EPI’s apropriados, higiene constante das mãos, distanciamento entre os colaboradores nas frentes de trabalho.
Nos setores onde é viável, adotamos o trabalho em regime de “home office”, mesmo que em algumas ocasiões seja necessária a presença do colaborador em nossa sede. Porém, esse comparecimento ocorre por curto período e em horário que não o exponha a aglomeração de pessoas no trajeto ou no escritório.
Nos casos em que o trabalho remoto não é possível, adotamos horários reduzidos e diferenciados. Sabemos que informação é fundamental, portanto nossos DDS (Diálogo Diário de Segurança) tem focado as questões de higiene, perigos de contágio e cuidados no dia a dia a serem tomados tanto dentro quanto fora do ambiente de trabalho.
Além disso, como trabalhamos dentro de plantas industriais, atendemos rigorosamente as determinações de segurança dos nossos contratantes.
Patrícia: Sim. Contratantes ou cessaram, ou reduziram drasticamente o ritmo de investimentos em função da retração econômica que ocorrerá como consequência da pandemia.
Patrícia: Apesar de, no nosso caso, a compra de insumos se dar em sua grande maioria diretamente pelo nosso contratante percebemos um aumento de preços considerável no que tange a Cestas Básicas e alimentação do nosso pessoal em campo. Como vendemos serviços, isso tem um peso considerável.
Infelizmente lidamos com alguns fornecedores que tentam se aproveitar da situação para lucrar, mas na grande maioria estamos todos usando de criatividade e capacidade de resiliência para, dos dois lados – cliente e fornecedor – nos adaptarmos da melhor maneira possível a essa realidade que se impõe.
Patrícia: Temos lançado mão dos recursos tecnológicos disponíveis para fazermos contato com nossos clientes tais como, celular, WhatsApp, Skype, Zoom, e-mails.
Patrícia: A facilidade de podermos acessar o Sienge de qualquer lugar onde disponha de internet é um imenso facilitador neste momento. Até porque o trabalho remoto tem suas limitações em função dos provedores de internet às vezes dificultarem o acesso via VPN ao servidor da empresa.
Patrícia: Ao final dessa crise, como em todas as crises, quem sobreviver sairá fortalecido.
Esse momento para humanidade, quando nos damos conta do quanto somos frágeis e onde vemos que o mal que se abate sobre o planeta não faz distinção de credo, raça ou classe social, servirá para que haja um crescimento no que tange as relações interpessoais, o respeito ao próximo e a solidariedade.
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