Denis Rodrigo Celestino Silva, Diretor Comercial da Tecplan Engenharia e Planejamento nos concedeu uma entrevista esta semana. Neste artigo ele nos conta o porquê em adquirir o ERP Sienge principalmente nesse momento de crise. Ele salienta a importância do apoio do ERP Sienge na empresa, tanto para este momento de pandemia, quanto para futuro e realidade da empresa.
A Tecplan Engenharia é uma empresa do ramo e construção pesada, trabalha também na área de construção civil e industrial, mas o foco é a área de construção pesada como, construção na área de rodovia, loteamento, infraestrutura urbana, pequenas centrais hidrelétricas e micro centrais de geração de energias
A Tecplan Engenharia e Planejamento já está no mercado há 18 anos, vem desenvolvendo vários projetos solos e em conjunto com as maiores empresas do país.
Denis: A Tecplan dentro dos estudos que nós fizemos com equipe de consultores e a nossa equipe interna, nos trouxe um retrato dos últimos anos no sistema gerencial, nos mostrando que uma série de atividades que já desenvolvemos dentro da empresa estavam ficando bem onerosa e não atendia aquilo tínhamos como foco dentro do sistema de gestão interna.
Com isso, passamos a buscar outro ERP (sistema de gestão), que poderia nos entregar uma solução, com uma equipe mais reduzida e de forma mais eficiente.
Dessa forma, analisando vários outros sistemas conhecemos o ERP Sienge, e vimos que nele nós poderíamos encontrar aquilo que a gente precisa, ou seja, fazer mais com menos. Otimizar e racionalizar nossos processos administrativos e de obra. Tornando assim, a empresa mais eficiente.
Portanto, estamos migrando um sistema que já trabalhamos há cerca de 15 anos e começando essa nova etapa com o ERP Sienge Plataforma.
Denis: Acredito que, uma grande vantagem do ERP Sienge é que teremos um melhor acesso por ser 100% Web, assim, todo o time terá uma grande facilidade para acessar.
Denis: Fui pesquisando, e dentre as pesquisas feitas na Web tive este acesso ao sistema, logo em seguida comecei acompanhar, encontrei alguns cursos bem das área que nós desenvolvemos aqui na Tecplan. Como, por exemplo, BIM e Lean Construction … Dessa forma, senti que o Sienge “fala minha língua!”.
Daí para frente fiz contato e recebi contato do pessoal daqui de Belo Horizonte, a 2G Soloções em TI. Assim, começamos uma trilha de uns 90 dias no sentido definirmos as mudanças, pois é “casamento novo e esse tempo de namorar, noivar e casar demorou um pouquinho.”
Denis: Estamos tentando enxergar este episódio da pandemia de uma forma diferente, tentamos trabalhar na busca de oportunidade dentro desse cenário que nos encontramos hoje, como aconteceu em 2012 , 2014 para 2015. Nosso setor vem de um período muito ruim, pós copa do mundo.
Contudo, nós da Tecplan decidimos encarar de frente e não participar dessa crise, ou seja, estamos procurando oportunidade de melhorias especificamente em função e toda a insegurança que nosso mercado tem apresentado para a gente.
Portanto, precisamos ter segurança nas informações, ter dados mais rápidos para poder alicerçar as nossas decisões e uma forma mais sustentada.
Denis: Essa pandemia veio para consolidar a ação de algumas empresas, consolidar a mudança efetiva de mercado. Onde as empresas que estiverem tecnologicamente embasadas, as que tiverem consolidação gerencial e as empresas que entenderem a nova demanda do mercado, permanecerão!
As empresas que não acreditam que a construção civil mudou, não ficarão mais no mercado. E não apenas por causa do coronavírus, este está sendo um teste para que as empresas entendam que hoje é necessário adequar às novas tecnologias, às novas tendências e aos novos meios de comunicação para sobreviver no mercado. E governo entender que hoje ele precisa se adequar às novas tecnologias do mercado também.
Dessa forma, hoje não tem como mais gerenciar, orçar e contratar obras da forma que fazíamos no passado, bem como, as empresas entenderem que não se fornece mais tanto para ente público quanto para o privado obras que se forneciam antigamente.
Hoje temos que ter tecnologia, temos que estar embasados de todas as formas, tanto na modelagem de BIM, Lean Construction, Sistemas ERP’s de gestão, sistemas de orçamentos.
O Achismo hoje não tem mais lugar no mercado, a tecnologia da Informação, a tecnologia de construção, a tecnologia de gerenciamento de ativos e a tecnologia de gerenciamento de mão de obra são necessárias. Sem essas interfaces é impossível você ter um projeto bem-sucedido, ter uma obra muito bem executada dentro do prazo, dentro do escopo e principalmente gerando resultado que foi previsto no início.
Denis: A Tecplan trabalha dentro dos padrões da cetificação ISO9001, PBQP-H e o PMQP.
Hoje em dia é quase impossível você não implementar um sistema de gestão dentro das organizações, visto que, desperdício, controle de material, controle de qualidade, retrabalho, são questões que impactam diretamente na competitividade das empresas.
Com isso, nós buscamos muita eficiência no quesito de produtividade, controle e de material, na disponibilidade dos materiais, na velocidade e na assertividade das aquisições.
Então nosso planejamento tanto no que se refere a análise dos projetos e no que se refere a análise orçamentária e o planejamento da execução dos serviços, buscamos cada vez mais buscar a melhoria nesse sentido. Pois, é o que irá nos manter competitivos para destacar no mercado que está a cada dia mais difícil.
Denis: A Tecplan tem como missão contribuir para clientes e parceiros construir sonhos, dessa forma o nosso maior objetivo é deixar um legado para as próximas gerações. A filosofia como empresa é manter o nosso gerenciamento e a nossa organização para que as obras tenham perpetuidade.
Portanto, quando deixamos prontos uma ponte, uma PCH, uma barragem, um loteamento ou uma estrada, entendemos que estamos deixando um legado. E a forma de deixar esse legado é ter as obras construídas dentro do prazo, do escopo e dentro do custo planejado.
Queremos sempre ser reconhecidos como uma empresa ágil e de excelência na execução dos trabalhos. Dessa forma, buscamos no ERP Sienge toda essa eficiência que é ter números sólidos para que possamos transformar esses números em obras e essas sendo executadas de forma eficiente traga resultado para a nossa empresa.
Nossa mão de obra é a ferramente principal, procuramos valorizar, pois, é o maior patrimonio da empresa. E valorizando a mão de obra trabalhamos para disponibilizar, o que tiver de melhor em tecnologia da informação para buscarmos dentro dessas informações a eficiência na execução de nossas obras.
Denis: Sustentabilidade é um outro parâmetro que consideramos, entendemos que o desperdício é uma questão gigante para orientar a empresa no que ser refere a sustentabilidade.
Porque, com o racionamento dos insumos, ou assertividade na execução, consumimos menos madeira, menos cimento, menos energia, menos horas de equipamento, menos combustível.
Então a assertividade oferece eficiência e essa nos faz colaborar mesmo que seja uma parcela pequena, mas é uma parcela significante para desmatamento, pois procuramos trabalhar de forma bem alinhada nas questões de manutenções, conservação do local de trabalho, consumo de energia.
Procuramos deixar nossos canteiros de forma mais arborizados, com iluminação natural do sol em alguns locais. Procuramos também dar destinação aos sólidos que temos nas obras para reaproveitamento nas mesmas.
Denis: No atual cenário, enxergamos que estamos buscando alinhamento no que diz respeito a adequação da tecnologia e inovação dentro do mercado de construção civil.
Tudo isso para atender este novo desafio que é continuar executando obras com gerenciamento mais próximo e com o braço intelectual tendo resposta rápida do campo para o sistema e este gerar informação que paute as decisões de formas mais assertivas buscando eficiência e velocidade nas obras.
Denis: Com o cenário de isolamento social e o Coronavírus, a nossa empresa foi submetida a uma dinâmica de planejamento a toda prova, ou seja, nós equalizamos os canteiros de obras de forma a não perder eficiência na execução das obras.
Modificamos o quantitativo de colaboradores nas obras, tentamos mecanizar mais os processos e alinhar a questão de mobilidade dentro das obras, utilização do refeitório. Adequando assim as obras, ao direcionamento que nossas equipes de medicina e segurança do trabalho nos orienta por meio dos órgãos de saúde.
A disponibilização do asseio de cada colaborador sempre foi uma preocupação nossa mesmo antes da pandemia, mas agora focamos mais nos diálogos diários de segurança e disponibilizamos para cada um álcool em gel, as máscaras e as luvas, parte dos EPI’s que já são do cotidiano utilizar.
Apenas as sinergias entre as equipes e as atividades houve uma mudança, de forma a reduzir, por exemplo, na hora do almoço a quantidade de pessoas no refeitório e no DDS. Assim, adequar os horários alternados entre as equipes.
Dessa forma, conseguimos manter a produtividade e a busca do planejamento, agora é aumentar essa produtividade.
Denis: O administrativo foi a nossa grande implementação nesse momento. Buscamos o ERP Sienge até mesmo por conta disso, devido ao acesso via Web. Estamos interagindo com uma contabilidade toda terceirizada também.
Estamos com uma parte da equipe trabalhando em casa outra parte na empresa, e os engenheiros de campo permanecem mantendo as informações por meio do Sienge. E agora vamos implementar outras atividades que fazíamos extra sistema trazendo tudo para dentro do Sienge, que oferece rapidez e tudo na palma da mão.
Toda nossa equipe com um smartphone poderá acessar em tempo real tudo que o sistema nos oferece e poderão gerar informações para o escritório e tomar decisões. Do setor de compras, administrativo, contabilidade, até os engenheiros de campo na confecção dos diários de obra e o pessoal da mecânica no controle de equipamentos.
Denis: Nós entendendo a necessidade tanto do ente público quanto do ente privado, adiantamos um pouco o pensamento deles ou o gerenciamento da obra.
Apresentamos novos cronogramas de execução para os clientes, alongando um pouco prazo e reduzindo o aporte financeiro nesse momento, pedimos a aprovação.
O ente público está bem voltado para a saúde, mas temos provocado o pensamento de planejamento deles pós coronavírus. Porque a construção pesada e a construção civil é um forte indutor monetário, então eles precisam voltar os olhos para infraestrutura, a construção, no sentido do planejamento dos próximos passos para as obras e para os contratos após pandemia.
No que diz respeito a permanência e a previsibilidade dos pagamentos, a reorganização dos contratos. Com isso, acreditamos que o setor irá contribuir muito para a retomada da economia no Brasil.
Tudo isso faz com que o recurso volte para o comércio e o ciclo da economia volte a preponderar nos momentos de crise, e o nosso setor tem o protagonismo que lhe é peculiar, ou seja, a construção civil é um forte indutor econômico, temos que fazer uso disso.
Nossa maior contribuição é fazer com que os entes públicos entendam isso e façam com que isso ocorra efetivamente.
Denis: A roda da economia é com a construção e isso é em qualquer lugar do mundo. O investimento na infraestrutura, na moradia, no saneamento, na energia, na estrada é isso que faz a roda da economia girar e o sistema retroalimentar. De forma que, a indústria comece a andar, o mercado da economia comece a ser demandado, tanto no varejo quanto na indústria. E as coisas comecem a voltar a normalidade.
Denis: O impacto de imediato é mais na postergação de libração de algumas obras, por exemplo, estamos com a CGH para iniciar na divisa do Rio de Janeiro e dependemos do licenciamento ambiental para dar início na obra. Contudo, o licenciamento ambiental ainda não foi concedido em função da demanda, pois, o pessoal está trabalhando em Home Office, etc.
Temos lançamentos de execução, por exemplo, de loteamento no qual estamos esperando entender o cenário para podermos dar andamento no processo de execução das obras.
Portanto, o impacto que tem é de segurança efetivamente! Todos os empreendedores trabalham com o cenário preposto e hoje não temos essa realidade.
O coronavírus e a pandemia trouxe para nós uma realidade nova, onde não conseguimos enxergar o cenário da próxima semana, com isso, a previsibilidade cai e a segurança dos investidores também, fazendo que eles não pensem em investir no momento.
Entretanto, nosso setor demanda muita confiança, o investidor do setor privado só investe através de confiança, e essa estava chegando por meio das medidas que o governo já tinha começado implantar.
Dessa forma, estávamos confiantes que a reforma tributária seria votada agora, dessa forma o cenário estava começando a decolar no que se refere a economia. E o nosso setor de infraestrutura como está na “cabine do piloto” já estava começando a trabalhar a estrutura para começar a surfar nessa onda!
Eu não desisti dela ainda, estou preparando minha empresa, estou investindo em tecnologia porque acho, penso e acredito que o nosso setor irá tomar uma rota de crescimento para puxar a economia.
Sendo assim, podemos observar que em todas as crises em que o mundo passou, a infraestrutura, a construção pesada, a construção civil foi quem alavancou a retomada. E acredito que será assim dessa vez também.
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